Os responsáveis da saúde pública em Esposende anunciaram um conjunto de procedimentos tendo em conta a evolução da situação pandémica Covid-19, assim como o aumento de
casos de infeção em Portugal, nomeadamente na zona norte do país, onde o ACES Cávado III Barcelos / Esposende regista 4 casos de infeção (ver aqui).
«Esposende criou uma área dedicada para avaliação e tratamento de doentes suspeitos de COVID-19, na sede do ACES», ou seja, no Centro de Saúde de Barcelos, levando a que os munícipes esposendenses tenham que percorrer cerca de 15 quilómetros em caso de suspeita de infeção.
Situação que o edil de Esposende, em resposta à questão deste jornal sobre o facto de não existir opção no concelho, referiu que considera «a organização dos serviços de Saúde cabe, localmente, ao ACES Cávado III Barcelos/Esposende, entidade com a qual temos vindo a manter um contacto estreito, aguardando-se, a todo o momento, a definição/publicação do seu plano de gestão», disse Benjamim Pereira, não coloca de parte a autarquia assumir em Esposende a criação de um centro de despistagem Covid-19.
Sendo assim, a área dedica em Barcelos funciona das 08 às 20h00 horas, nos dias úteis, e das 8 às 18h00 horas nos fins de semana e feriados.
«Está em funcionamento um Serviço de Atendimento, destinado a todos os utentes com sintomatologia respiratória (tosse, febre, dificuldade respiratória), a funcionar nas instalações do serviço de Atendimento ao público (SAP). Nesta fase, a prioridade é o combate à pandemia, pelo que é importante que todos os utentes com os sintomas acima descritos e com necessidade de consulta, não procurem a sua Unidade de Saúde, mas recorram ao SAP para sintomatologia respiratória», lê-se na nota assinada pelo diretor executivo do ACES Cávado III Barcelos/Esposende, Fernando Ferreira.
No comunicado é referido ainda que «são alterados os circuitos dos utentes no edifício sede do ACES, passando a entrada dos restantes utentes a realizar-se pela entrada sul (no entroncamento da Avenida S. José com a Rua Dr. Matos Graça)». T
Toda a atividade programada não urgente do ACES está suspensa, mantendo-se em funcionamento os serviços mínimos como casos de doença aguda, incluindo domicílio, tratamentos inadiáveis, doença crónica não controlada, contraceção e IVG, vacinação, renovação da medicação crónica, usando ao máximo a receita sem papel, vigilância de Saúde Materna, vigilância de Saúde Infantil.