O cenário descrito por Benjamim Pereira como “o mais crítico e descontrolado da história recente”, evidenciando “um colapso no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e suas operações médicas correspondentes”.
O descontentamento entre médicos e enfermeiros, a falta de médicos de família, os atrasos em consultas e cirurgias, e o caos nas urgências são apontados por Benjamim Pereira como “sinais inegáveis da lenta morte de um dos pilares fundamentais da sociedade e do orgulho nacional: o SNS”.
O autarca social democrata refere que a falta de planeamento ao longo dos últimos oito anos contribuiu para “a agonia persistente, com ações e inações por parte daqueles que, outrora, eram seus maiores defensores”.
“A situação é digna de reflexão”, frisa Benjamim Pereira.
De forma preocupante, o edil também alertou para um aparente ato de desconhecimento procedimental ou desespero por parte das autoridades em transferir para os municípios obrigações que ultrapassam suas qualificações e disponibilidades.
Benjamim Pereira expressou séria preocupação com as implicações dessa medida, argumentando que “isto não defende os utentes, mas sim pulveriza as responsabilidades, criando um ambiente propício para futuros problemas na área da saúde”.
“Os municípios não podem ser embrulhados nesta incompetência e desleixo que grassa nesta área. Já temos preocupações que cheguem”, afirmou Benjamim Pereira, destacando a necessidade urgente de uma revisão profunda na abordagem às questões de saúde pública.