O orçamento, estimado em 40 milhões e 630 mil euros, marca um marco significativo ao ser o maior de sempre, atingindo um montante de aproximadamente 49 milhões de euros quando combinado com os orçamentos das empresas municipais Esposende Ambiente e Esposende 2000.
Este valor ganha ainda mais expressão ao considerar o saldo de gerência do exercício de 2023, previsto em cerca de 6 milhões de euros, elevando o orçamento para aproximadamente 55 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024.
“Este montante sem precedentes reflete o compromisso do município com a componente social, concentrando-se no apoio às famílias, na manutenção dos impostos municipais nos escalões mais baixos e no cumprimento dos compromissos assumidos com as freguesias”, diz a autarquia.
Apesar das incertezas decorrentes da conjuntura nacional e internacional, incluindo a queda do governo e conflitos em curso, os documentos previsionais apontam para a concretização de diversas iniciativas.
O foco principal permanece na dinamização econômica local, com o objetivo primordial de melhorar a qualidade de vida dos munícipes.
O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, assegura que o Plano Plurianual de Investimentos contempla as principais obras para o concelho.
Projetos de grande impacto, como o Parque da Cidade, requalificação da EM 546 entre Antas e Forjães, Centro de Recolha Oficial (Canil), conclusão das Ecovias do Cávado e do Litoral Norte, instalação do Polo da Universidade do Minho (Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha), Parque Desportivo Municipal, segunda fase da Requalificação da Escola Secundária Henrique Medina, Mercado de Apúlia, Barra de Esposende, Rede de Miradouros, Projeto de Requalificação Ambiental de Valorização das Atividades Tradicionais em Pedrinhas e Cedovém, Ponte Pedonal e Ciclável sobre o Cávado, assim como o novo Centro de Saúde de Esposende, estão previstos para avançar em breve.
Benjamim Pereira destaca o crescimento econômico recente no concelho, fundamentado nos números que respaldam esses instrumentos previsionais. Reconhecendo o cenário de indefinição devido à crise política e econômica, ele expressa confiança de que o caminho escolhido é correto para alcançar os objetivos, promovendo crescimento econômico e populacional com a melhoria correspondente na qualidade de vida.
O Presidente enfatiza o esforço financeiro necessário, especialmente para garantir a sustentabilidade financeira das Juntas de Freguesia. Ele destaca a importância de encontrar mecanismos financeiros adicionais que não têm correspondência nas transferências do Estado para estas autarquias.
Estes documentos serão agora submetidos à discussão e votação da Assembleia Municipal, agendada para o próximo dia 12 de dezembro.