A informação foi avançada esta noite pela RTP que teve acesso ao relatório.
“A informação recolhida e as análises efetuadas durante este estudo permitiram a identificação de zonas em que se considera que o risco geotécnico é considerável e cujo acesso deve ser condicionado enquanto as condições de segurança e estabilidade dos taludes a longo prazo não estiverem asseguradas”, refere a peça jornalística citando o relatório da TecMinho, um interface da UMinho.
Recorde-se que a derrocada vitimou mortalmente duas pessoas em novembro de 2022.
Segundo a mesma “o relatório diz que foi identificada a possibilidade de novas quedas de blocos, de deslizamentos ou de pequenos desprendimentos, tendo sido identificadas três zonas de exclusão.
Ouvido pela RTP, o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, referiu que “as famílias – com quem já tivemos oportunidade de reunir e explicar o processo – terão de encontrar uma solução, contatar alguém da parte de engenharia civil que possa testar que tipo de obras são necessárias para não estarem em risco”, assegurando que “não podemos jamais levantar as restrições em relação ao local colocando as pessoas novamente em risco”.
Benjamim Pereira afirmou ainda que imaginando que “há uma situação do fórum de âmbito social, nós cá estaremos para resolver nesse ponto de vista”.
“Tudo aquilo que seja competências do município, obviamente que não deixaremos estas pessoas desprotegidas. Era só o que faltava”, destacou.
“Não acreditamos que assim seja, mas se vier a ser assacada alguma responsabilidade ao município obviamente que estaremos aqui -pois somos pessoas de bem, o município e as pessoas que o representam também – para assumir as responsabilidades” disse, ainda, Benjamim Pereira.