Em causa estão as novas tarifas para o tratamento de resíduos sólidos urbanos validados pela ERSAR, que, e segundo os autarcas, terá um impacto negativo nas famílias dos Municípios de Esposende, Viana do Castelo, Barcelos, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca.
Aumento significativo das novas tarifas
Os autarcas sugeriram a implementação de um mecanismo de estabilização de preços, vinculado ao aumento anual da inflação, como resposta aos aumentos substanciais aprovados.
“Por exemplo, em 2021, a tarifa de tratamento em aterro era de 7,88 euros por tonelada, enquanto em 2024 será de 66,17 euros por tonelada. A Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) paga ao Estado também aumentará de 11 euros em 2020 para 30 euros em 2024”, exemplificam.
O secretário de Estado, Hugo Pires, deu nota que “o Governo não pode intervir nos valores das tarifas devido” a diretrizes e metas europeias, “especialmente relacionadas à redução de resíduos indiferenciados e à política “poluidor/pagador”.
Apesar disso, o Governo comprometeu-se a apoiar investimentos em equipamentos de recolha de resíduos e devolver 30% do que os municípios gastam com a TGR para mitigar o impacto dos aumentos das tarifas.
Os líderes municipais abordaram ainda outro problema, dos odores provenientes da Unidade de Tratamento de Paradela em Barcelos da Resulima. Aqui reconheceram melhorias, mas mesmo assim destacaram a necessidade de continuar a mitigar esses efeitos nas comunidades circundantes.
Parque fotovoltaico
Houve abertura para explorar maneiras de rentabilizar a Unidade de Paradela, incluindo a criação de um parque fotovoltaico, mas ainda sem datas.