A Cooperativa Agrícola de Esposende tem quebras de 40 a 60% na secção de hortícolas, nas vendas para restauração, IPSS ́s, feirantes e escolas.
No entanto, em termo globais, juntando outros sectores da cooperativa, há uma quebra global de 20 %. O gestor daquela cooperativa, Paulo Pilar, revela que a procura de particulares até aumentou.
«Na secção hortícola temos tido algumas dificuldades. Temos os particulares e os grandes clientes das superfícies comerciais a manter a procura», refere Paulo Pilar, acrescentando que as vendas «têm-se mantido para clientes como Recheio e o Pingo Doce».
As exportações, em contraste com o consumo interno, não têm sofrido grandes alterações, em especial para o mercado espanhol.
«Neste momento, a produção de alface e de pimentos em estufa está a acabar. Passa para terrenos ao ar livre. Nas estufas, vai avançado o cultivo do tomate, do pepino, da batata doce – um tubérculo em fase de arranque na zona – e ainda do nabo, da nabiça e dos grelos», disse a este jornal Paulo Pilar.
A nível de supermercados a cooperativa de Esposende até aumentou. No que diz respeito aos produtores de leite a produção «tem-se aguentado, dado que o preço por litro não caiu».
Segundo Paulo Pilar, cerca de 60 produtores de hortícolas estão ligados à Cooperativa de Esposende. Assim, em 2019, a produção de hortícolas no litoral de Esposende valeu 1,5 milhões de euros, 11% dos quais (160 mil euros) em vendas para a Espanha, de alface e pimentos de Padrón