“Adia investimentos fundamentais e constituí fator de agravamento da situação social”, afirma o PCP, que diz ainda que a proposta “não responde aos problemas que atingem os trabalhadores e o povo e constitui-se como um factor de agravamento das desigualdades e das injustiças”.
“Não é um orçamento de confiança no futuro, como diz o Governo, mas um OE de comprometimento do futuro”, frisam.
O PCP dá conta que o OE no plano dos investimentos públicos para o distrito de Braga “adia, uma vez mais, opções fundamentais”.
“Disso são exemplos a ausência de verbas para a concretização da linha ferroviária directa entre Braga e Guimarães. o reforço do PART – Plano de Apoio à Redução Tarifária, de forma à implantação da intermodalidade nos transportes públicos na região. Assim como adia construção do novo Hospital Barcelos – Esposende ou a A expansão das instalações do Hospital de Braga. O reforço meios para a Universidade do Minho e para o Instituto Politécnico do Cávado e Ave também fica sem investimento. No plano para a construção de novos fogos de habitação pública é nulo”, dão conta os comunistas.
Para o PCP o OE aprofunda “o empobrecimento da maioria da população, incluindo dos trabalhadores e dos reformados que irão continuar a perder poder de compra”.
“Agravará a injustiça fiscal aumentando os benefícios fiscais para os grupos económicos e não aliviando como seria necessário os impostos sobre os rendimentos do trabalho. Continuará a degradação do Serviço Nacional de Saúde e o favorecimento do negócio da doença e aprofundará a desresponsabilização do Governo pela Escola Pública”, destacam os comunistas.
Segundo o PCP o orçamento “não tem respostas de fundo aos problemas da habitação, aos direitos das crianças e dos pais, ao sector da cultura, às dificuldades de milhares de micro, pequenos e médios empresários”.