Em nota de imprensa enviada ao E24, o PS, que já havia votado contra o pedido de empréstimo em Assembleia Municipal, frisa que este pedido “é uma inversão de prioridades num concelho com tantas carências a nível de habitação, saneamento básico, vias de comunicação e transportes públicos”.
O PS critica a política de aparências do executivo do PSD, que aparenta ter “uma sala de estar luxuosa para receber visitas”, mas “deixa o resto da casa abandonado”.
Os socialistas argumentam que “se o parque fosse financiado por fundos europeus ou governamentais e pouco ou nada custasse ao município, seria aceitável”. No entanto, e como destacam, “ir pedir emprestados quase quatro milhões de euros para fazer um parque é um erro de gestão, especialmente num concelho com tantas carências”.
O PS acredita que “o pedido de empréstimo é um limite da gestão danosa”, uma vez que “grande parte do território nem saneamento tem”.
“E há freguesias desprovidas de saneamento. A maioria do PSD é criticada por viver das aparências e não considerar as carências reais do concelho”, lê-se na nota enviada a esta redação.
O PS alerta que “o dinheiro emprestado terá de ser pago pelas gerações futuras de esposendenses” e que “os bancos não perdoam”.
“Por isso, o PS votou contra o pedido de empréstimo para a construção do parque da cidade”, vaticina o PS.