A cidade atrai pessoas, negócios e investimento e é também escolha número um para os profissionais que fazem do mundo o seu escritório.
Segundo o Índice «Workation», da Holidu, um portal de reservas de casas de férias, Lisboa ocupa o primeiro lugar, a nível europeu, no que diz respeito à preferência dos nómadas digitais na hora de escolher uma cidade para se instalarem. Esta lista de preferência conta ainda com outras cidades portuguesas, como o Porto e Faro, nos dez primeiros lugares.
Este é o contexto ideal, como se tem vindo a verificar, para o crescimento do número de espaços de coworking em Lisboa. E neste capítulo são inúmeras as ofertas deste tipo de espaços na capital portuguesa. É disso exemplo o LACS. Esta empresa oferece, em Lisboa, um conjunto de espaços situados em zonas estratégicas da cidade, disponibilizando aos seus clientes planos e espaços diferenciados para que possam ir ao encontro, quer do trabalhador freelancer que desenvolve a sua atividade de uma forma individual, quer das empresas que pretendam ver, nesses espaços, localizadas as suas atividades comerciais e outras.
Embora não tenha ficado nos dez primeiros lugares em nenhuma das categorias individuais analisadas, Lisboa ocupa o primeiro lugar no que diz respeito à preferência dos trabalhadores remotos, quer a nível da Península Ibérica, quer a nível europeu.
No somatório geral das pontuações que obteve nas diferentes categorias, a capital portuguesa obteve o número mais alto.
Com uma gastronomia muito apreciada, com os seus pratos típicos (bacalhau) e doçaria (pastel de natal) bastante apreciados; um clima muito convidativo, características geográficas privilegiadas como, por exemplo, o fácil e rápido acesso a excelentes praias ou à serra de Sintra; e uma cultura rica, quer em espaços e monumentos para visitar, quer nas artes ou na música tradicional (fado); a crescente procura pela cidade de Lisboa por parte dos nómadas digitais, contribui para colocar Portugal numa lista de 42 países que possuem Visto Nómada Digital, um visto próprio para este tipo de trabalhadores remotos.
Para a elaboração do índice da Holidu, foram analisados e comparados aspetos como, por exemplo, a qualidade da rede Wi-Fi disponibilizada, o número de espaços de cowork existentes bem como o preço médio da aquisição de determinados produtos ou serviços como, por exemplo, o preço do táxi por quilómetro percorrido, o preço de duas cervejas num bar da cidade ou o preço de um café.
Para além destes, foram ainda tidos em consideração outros fatores considerados importantes para a vida das pessoas nessas cidades e para a tomada de decisão de escolher uma determinada cidade para viver, em detrimentos de outras.
Esses indicadores foram os custos médios de viagens, mensalidade de aluguer de apartamentos ou quartos, refeições em restaurantes de nível médio, número de horas de luz solar, número de fotos com #cityname nas redes sociais ou o número de «coisas a fazer», no Tripadvisor.
No momento da tomada de decisão sobre que cidade escolher para se instalarem e para desenvolverem a sua atividade económica ou profissional, os trabalhadores remotos (e as pessoas de uma forma geral) têm como principal preocupação o nível e a qualidade de vida que essas cidades lhes podem proporcionar.
Procuram um sítio onde se viva bem e não necessariamente uma sociedade que os acolha já que, à chegada, estas pessoas já têm uma situação socioprofissional estabelecida e bem definida. Já possuem um modo de vida bem estruturado e rendimentos que permitem, justamente, suportar esse modo de vida e dar-lhes o privilégio de escolherem em que país e cidade vão viver, o tempo que aí irão permanecer e em que condições. Daí resulta também o facto dos espaços de coworking, como o LACS, em Lisboa, verem a sua oportunidade de negócio e de crescimento.
A criação de um espaço desta natureza numa cidade como Lisboa, é a cereja em cima do bolo para este tipo de trabalhadores e empresários remotos.
É, literalmente, juntar o útil ao agradável. É poder fazer de uma cidade bonita, com um clima agradável, boa gastronomia e com um custo de vida bastante apelativo em relação à média europeia; o quartel-general do seu trabalho ou dos seus negócios.