Mas existem exceções e algumas profissões em que as mulheres licenciadas auferem um salário médio superior ao dos homens com licenciatura, de acordo com os dados de 2020 da plataforma Brighter Future.
Essas profissões são: professores do ensino básico (1º ciclo), educadores de infância, realizadores, encenadores e produtores de cinema, teatro, televisão e rádio, técnicos em redes, sistemas de computadores e Web, biólogos, botânicos, zoólogos e especialistas relacionados, e especialistas do trabalho social.
No entanto, é importante notar que essas exceções ainda representam uma minoria no panorama geral, e que a diferença salarial entre homens e mulheres continua a ser significativa em muitas outras profissões.
É essencial continuar a trabalhar para alcançar a igualdade salarial em todas as áreas e profissões.
A disparidade salarial entre homens e mulheres é um problema persistente em muitos setores e profissões. A diferença salarial varia em função da faixa etária, da profissão e do período de tempo analisado.
No entanto, é importante destacar que a disparidade salarial não é apenas uma questão de justiça social, mas também pode ter impactos negativos na economia e na sociedade em geral.
Por exemplo, a falta de equidade salarial pode levar a desigualdades de género na pobreza, nas oportunidades de carreira, na representação política, entre outras áreas.
É fundamental que as empresas e as políticas públicas adotem medidas efetivas para combater a disparidade salarial entre homens e mulheres, incluindo a promoção de políticas de transparência salarial, a implementação de práticas de recrutamento e promoção justas e o apoio à conciliação entre a vida profissional e pessoal.