Se Guilherme Emílio e Agostinho Silva são ativos políticos, Mário Silva é o outsider, mas que ganha peso devido ao percurso de sucesso no ramo do têxtil, nomeadamente na Tintex, grupo ligado à Hata que se instalou em Vila Chã, terra de onde é natural Mário Silva.
Aliás, este percurso de entrada na política não seria de estranhar, pois o irmão Carlos Silva, alia a medicina às tarefas de presidente da AM de Esposende.
Mário Silva chegou também ser apontado à sucessão de Fernando Ferreira no Fórum Esposendense, algo que não veio acontecer. Em caso de vitória, seria o regresso de um empresário da têxtil à Câmara, depois de Alberto Figueiredo ter estado no paço.
No entanto, há outra peça no xadrez da sucessão de Benjamim Pereira que veio de Viana do Castelo. Guilherme Emílio esteve a amadurecer na ACICE, onde tem aliado de peso, o ex- presidente Faria. Emílio, que foi assessor do ex-secretário de Estado do Empreendedorismo Carlos Nuno Oliveira, bracarense próximo de Esposende e fundador da MobiComp que vendeu à Microsoft.
.Emílio espera pela oportunidade “certa”, aguardando pelo último mandato de Benjamim Pereira para se posicionar na corrida à edialidade. Aliás, Emílio estará nas preferências da ala mais liberal do PSD esposendense.
Já o “veterano” Agostinho Silva é um dos homens fortes do PSD do Minho, próximo das figuras centrais do poder social democrata do distrito de Braga e não só.
Depois de ter estado na Assembleia Municipal de Esposende como líder, Agostinho é visto como figura de consensos e terá feito uma “sabática” no IPCA para agora surgir no ataque à liderança do PSD de Esposende, surgindo, como manda a tradição, como eventual candidato à Câmara.
Apesar de ainda não haver data marcada para as eleições do PSD, o próximo presidente da comissão política poderá já desvendar um pouco do futuro e a estratégia dos sociais democratas para as autárquicas, onde o nome de Alexandra Roeger não é descartado, incluindo em Braga onde já foi convidada para entrar num dos executivos de Ricardo Rio.