Intitulada “Coração Selvagem”, a exposição ficará patente naquele museu de Alcorcón até 25 de junho, reunindo uma seleção de 17 obras criadas entre 2013 e a atualidade, segundo o museu.
A artista tem o seu estúdio em Caminha, no distrito de Viana do Castelo.
As peças, estarão, por sua vez, distribuídas pelas séries “Rosáceas”, inspiradas nas roseiras da arquitetura gótica, com seis obras “feitas em fusão com vidro de cores vivas, frágeis e belas, como rendas”, indica a informação na página digital do MAVA.
Outra série intitula-se “Jarros impossíveis”, feitos com uma trama metálica e fragmentos de vidro amarrados, criando “objetos que fazem lembrar jarros que perderam a sua função principal como recipientes”, como se fossem “jarros falhados ou impossíveis”.
“Não me toques”, uma série de obras trabalhadas em metal e vidro, “agressivas e hostis ao toque, mas com grande poder plástico”, descreve ainda.
A peça de 2016 “Wild at Heart” (“Coração Selvagem”) dá o título à mostra da artista nascida em Alcobaça e criada no Douro, tendo estudado e exercido advocacia no Porto, enquanto se dedicava aos seus empreendimentos artísticos.
A partir de 2001, Castro Martins decidiu concentrar-se exclusivamente na paixão pelo vidro, e as suas obras têm sido apresentadas em Portugal, e também em galerias e museus nos Estados Unidos, Dinamarca, França e Alemanha.
Inaugurado em 1997 por iniciativa do escultor Javier Gómez, o MAVA é um museu de arte contemporânea com obras feitas com vidro por artistas de todo o mundo.
A sua coleção é composta por mais de 200 obras em técnicas diversas de vidro fundido, vidro plano, vidro soprado, entre outras.