O arguido está a ser julgado pelos crimes de sequestro, roubo e coação agravada na forma tentada e confessou a maior parte dos factos, esclarecendo que a arma usada no crime foi uma pistola de “airsoft”.
Ele negou ter roubado 45 euros da bolsa do taxista, afirmando que terá sido um dos indivíduos que o acompanhava que ficou com o dinheiro.
O arguido afirmou que cometeu o crime porque “queria sair do Porto e estar protegido” de ameaças de um amigo.
O arguido está a cumprir uma pena de prisão efetiva de três anos e oito meses por sequestro e roubo de outro taxista.
A vítima do sequestro contou que foi abordada por quatro indivíduos em Matosinhos, que lhe pediram para os levar a Esmoriz e que um deles apontou-lhe uma arma e ordenou que passasse para o banco traseiro da viatura.
Os sequestradores explicaram-lhe que iam fazer “um servicinho” e que não lhe iriam fazer mal se ele se portasse bem.
Eles acabaram por abandonar o táxi e libertar o taxista cerca das 04:45, na Apúlia, em Esposende.
A acusação do Ministério Público refere que o arguido e os outros três indivíduos percorreram 440 quilómetros com o táxi, mantendo o ofendido cativo no interior da viatura durante todo o percurso e sempre com uma arma de fogo apontada para ele.