Esta operação ocorreu em vários concelhos, incluindo Esposende, Braga, Barcelos e Viana do Castelo.
Os investigadores acreditam que os crimes fazem parte de um esquema transnacional de branqueamento que visa ocultar importâncias provenientes de vários tipos de burlas.
De acordo com a PJ, os lesados são em sua maioria cidadãos nacionais que, por meio de engano e erro consciente, transferiam importâncias para contas de terceiros.
Depois, outros movimentos financeiros eram realizados para criar uma cortina sobre aqueles que procediam à integração final na economia real, em países terceiros, ficando as vantagens “limpas” para a organização.
Além disso, os cartões de crédito e credenciais de movimentações de contas também eram remetidos para esses países.
A operação policial envolveu cerca de 180 elementos da PJ, investigadores, peritos e seguranças, contando com a participação de várias unidades, incluindo a Unidade Nacional Contra a Corrupção, Diretoria do Sul, Diretoria do Centro e Departamentos de Investigação Criminal de Madeira, Braga, Leiria, Setúbal, Guarda e Vila Real.
Foram realizadas trinta e seis buscas domiciliárias e quinze pessoas foram detidas de nacionalidade portuguesa, com idades entre os 25 e os 60 anos.
Durante a operação, foram apreendidos documentos relacionados com a prática dos crimes, material informático, cartões bancários e de telecomunicações.
Os detidos serão apresentados ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para o primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação adequadas.