A importância deste projeto para o país não se mede apenas pela presença de personalidades como a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, ou do Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, mas também por carregar um processo com sete anos e um investimento de 4ME.
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“Este é um projeto que estamos a desenvolver há sete anos. Temos umas instalações provisórias que não são as melhores e foi um processo doloroso. Mas o importante é que a obra avança e temos que estar muitos satisfeitos com isso. Para nós IPCA é cobrir uma área nova. Um dia importante para todos”, referiu Maria José Fernandes, presidente do IPCA.
Já a Ministra da Coesão Territorial dá nota da colaboração da Câmara de Esposende no processo.
“Fundamental para o desenvolvimento de Esposende. Esta escola, com o excelente trabalho da Câmara através da sua visão estratégica para o território, representa uma resposta clara nesta área. De certeza que o território vai ficar mais competitivo com esta escola. Tenho que dar os parabéns à Câmara e ao IPCA por esta visão e acredito que vai combater algumas fragilidades do território . Se não houver academia, não há empresas, não há emprego não há riqueza. Por isso este projeto é fundamental para Esposende”, destacou a governante.
De acordo com uma nota do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), o edifício hoje lançado constituir-se-á “como o polo do IPCA , albergando CTeSP [Cursos Técnicos Superiores Profissionais] na área da Hotelaria e Turismo e promovendo parcerias com empresas do setor”.
“Em Esposende, o IPCA desenvolverá igualmente uma Escola de Verão visando a internacionalização daquele Politécnico através de oferta de cursos, em particular, para estudantes internacionais”, referiu a Ministra do Ensino Superior, Elvira Fortunato, que também esteve presente no lançamento.
A ministra do Ensino Superior pediu atenção “ao contexto sociodemográfico” onde se inserem as instituições, referindo, mais à frente, que “as dinâmicas demográficas podem constituir uma alavanca para repensar o modo como as instituições pensam a sua oferta formativa, formulam as suas políticas de investigação, concebem os modos de relacionamento com a comunidade, ou estruturam as suas estratégias de internacionalização”.
O LISA vai ficar instalado à face da EN13, na entrada da cidade de Esposende, paredes meia com a Cooperativa Agric0la de Esposende e Benjamim Pereira, edil, acredita que daqui a um ano vai ser já possível entrar neste novo pólo universitário.
“É uma satisfação enorme. É o culminar de muito trabalho e é uma aposta da autarquia. Este projeto é estruturante para o desenvolvimento do território. As dificuldades foram muitas, mas isso é passado. Queremos a obra pronta em menos de um ano . É uma oportunidade para Esposende e parabéns ao IPCA por esta aposta”, referiu o edil de Esposende.
