Numa visita que realizou a Esposende, no âmbito da iniciativa “Governo Mais Próximo” que culmina com um conselho de Ministros amanhã em Braga, Hugo Pires destacou que o canal intercetor resolveu um problema ao qual Esposende está exposto constantemente e com tendência para agravar: alterações climáticas.
“Esposende tem problemas com cheias devido às alterações climáticas que o canal resolveu. Aliás, Esposende é um dos locais no país mais exposto a eventos extremos e erosão costeira. Visitei o canal e reconheço que a obra é um bom exemplo do que se pode fazer nesta área, uma solução de engenheira de base natural, criando inclusive espaços para população usufruir”, começou por referir Hugo Pires.
Aliás, o secretário de Estado conhece bem o território – é de Braga – e considerou o projeto do parque de cidade de Esposende, não só importante para usufruto da população, mas também que dá resposta alguns problemas da cidade de inundações.
“Vamos estar ao lado Câmara neste projeto, assim como da intervenção em Cedovém/Pedrinhas, com o arranjo de toda aquela aérea e fundamental face à erosão costeira. É urgente darmos resposta e o projeto, que tive oportunidade de assistir, é um caminho importante no futuro da proteção das pessoas e bens. Vamos ajudar dentro das nossas possibilidades”, frisou.
O presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, reuniu com o secretário de Estado, e ouviu Hugo Pires garantir uma visita para breve, como Ministro do Ambiente, à barra de Esposende, outro dos problemas do concelho.
“Fizemos ver ao governante a importância deste projetos e explicar algumas dificuldades, como de financiamento. O secretário de Estado mostrou disponibilidade para ajudar reconhecendo a importância destas três obras, ou seja, do canal, parque da cidade e a zona de Cedovém/Pedrinahs”, disse Benjamim Pereira, que pediu apoios ao Governo e reclamou o que é justo para Esposende.
“São problemas graves na zona costeira, reconhecidos inclusive internacionalmente, e que queremos minimizar com estes projetos. A questão da barra é o eterno problema, com relatos que vêm desde há 450 anos. O secretário de Estado agiu hoje com responsabilidade, não prometendo nada, a não ser uma visita ao local e mostrar-se atento. Estamos a fazer o trabalho de casa para mostrar um projeto para depois sentar os decisores. O barra não é um problema financeiro e que foi sempre acompanhado pelos diferentes governos. Aqui a questão é ambiental e de uma solução de engenharia para o espaço, pois o que está também em causa é a proteção da cidade”, frisou o edil de Esposende.