Aliás, foram os famalicenses que marcaram o primeiro, com um golo de Cádiz aos 21 minutos. A equipa do Minho entrou forte e dominou sempre o jogo, valendo ainda a noite inspirada de Cláudio Ramos que evitou vários golos aos famalicenses.
Contra a corrente do jogo, o VAR decidiu chamar o árbitro para analisar um lance dentro da grande área do Famalicão, ao qual Manuel Mota (mais uma péssima arbitragem) cedeu à pressão e marcou penalti a favor dos portistas. Um lance que deixa muitas dúvidas, mas que Galeno, calmo e sereno, acabou por marcar com sucesso o penalti.
Na segunda parte o FC Famalicão voltou a carregar e encostou às cordas o FC Porto. O 2-1 surgiu com naturalidade, por Iván Jaime. Isto depois da turma minhota já ter duas bolas nos ferros do Porto e mais um punhado de defesas de Cláudio Ramos.
No prolongamento o FC Porto conseguiu equilibrar, com recurso a muitas paragens, apostando claramente nos lances de bolas paradas. Aliás, foi uma constante durante o jogo com os jogadores do FC Porto a tentaram arrancarem faltas a todo o custo.
Foi precisamente num canto, aos 121 minutos (o árbitro deu dois minutos de desconto) que Otácio marcou um golaço. No lance a seguir, no remesso de linha lateral, Ivanilson isolou-se e marcou o golo da vitória.
A sequência dos festejos, Sérgio Conceição, que foi para a frente do banco de suplentes do FC Famalicão, acabou expulso.
Um castigo grande para a equipa do FC Famalicão que foi superior ao longo de 105 minutos.
Desta forma está encontrado o adversário do SC Braga na final do Jamor, a 4 de junho às 17h00.