O esposendense Manuel Pereira foi leito pela Moção A, ou seja, os bloquistas cuja experiência política e juventude “convivem lado-a-lado, o conhecimento profundo dos temas nacionais e das necessidades locais e do interior do país garantem a mais adequada resposta aos problemas que Portugal e os portugueses hoje enfrentam no seu dia-a-dia”.
“Garantem também, através das linhas programáticas que irão votos no próximo Congresso, que o Bloco se torne também ele um partido autárquico e assim ser a resposta próxima, a resposta responsável e a resposta credível dos temas que os portugueses querem ver resolvidos”, refere Manuel Pereira ao E24.
O bloquista está certo que “com esta acção política o Bloco de Esquerda continuará o seu caminho de recuperação da confiança do voto dos portugueses, não seguindo as correntes criadas pela máquina de comunicação instalada ou respondendo com exaltação à gritaria dos nossos adversários polítcos à direita quando a realidade nos traz problemas à porta”.
“É certo que com esta liderança, a dignidade e o respeito por todas as sensibilidades e modos de vida é inequívoca e uma acção independente e de coragem”, afirma.
Manuel Pereira está convicto que neste quadro que Esposende, e o distrito de Braga, muito terá a ganhar com a Moção A.
“Numa região que infelizmente se vê cada vez mais assolada pelo encerramento de fábricas e o aumento do desemprego precário, onde os problemas de habitação se fazem sentir cada vez com mais força, o desnível salarial entre ricos e pobres continua a ser um dos mais elevados de Portugal e onde muitos dos nossos recém-licenciados não têm outra opção que não seja procurar uma solução que melhore a sua vida fora da região, e de Portugal, as respostas duras e necessárias apenas podem vir de uma força política que conhece quem cá mora mas não conhece lobbies, clientelismos nem responde perante oligarquias instaladas”, destaca.
As recentes acções do Bloco de Esquerda sobre a questão da Barra de Esposende/Erosão Costeira, do Centro de Saúde de Apúlia, do Hospital de Esposende/Barcelos junto das entidades oficiais são o claro exemplo daquilo que queremos para o Bloco do futuro: uma ligação entre o país real e a Assembleida da República. Esta ligação só se faz com um partido organizado, estruturado e que fala entre si.
E a Mariana Mortágua?
Sobre a Mariana Mortágua, Pereira afirma que “a líder da Moção A, personifica na sua pessoa o espírito que queremos para o Bloco de Esquerda”.
“Uma mulher experiente, que conquistou o seu lugar na política nacional, enfrentando sem medos os mais impedernidos interesses instalados nas esferas de decisão portuguesa, nunca abdicando das lutas pela liberização das escolhas individuais, onde todos somos donos do nosso corpo e da nossa vontade”, refere.
Quanto ao congresso, Manuel Pereira espera “que seja mais um momento de franca discussão, de debate de ideias e projectos entre camaradas, onde no final tenhamos construído um Bloco mais forte, mais coeso, cimentando a base para a força do Bloco: a força da diversidade”.