O autarca lembrou que o Plano de Operações Sub-Regional do Cávado do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais foi apresentado no passado mês de maio, na Vila do Gerês, onde foram elencados os meios aéreos para os diferentes níveis de empenho operacional disponíveis no centro de meio aéreos da sub-região do Cávado, localizado no aeródromo de Palmeira.
Como explicou Ricardo Rio, a Proteção Civil “é uma matéria muito séria e temos de estar à altura dos desafios das comunidades onde estamos inseridos e isso exige um grau de compromisso que não se compadece com qualquer tipo de experimentalismos”.
“É com enorme perplexidade que, perante o histórico recente que o país tem vivido, perante as necessidades de articulação de meios e de criação de condições de colaboração para que todos possam cumprir com a sua responsabilidade, vamos assistindo a algum aventureirismo na forma como são geridos recursos e não são cumpridos os meios de planeamento e, de um momento para outro, na véspera da entrada em funções do Dispositivo Municipal de Vigilância e 1.ª Intervenção, se decida, ao arrepio do que tinha sido inicialmente planeado, deslocar um meio aéreo de combate a incêndios da Cidade de Braga para Famalicão”, afirmou.
Para o autarca bracarense, “este é o tipo de conduta que não podemos aceitar, uma vez que não foi alvo de diálogo prévio nem de nenhuma fundamentação e porque coloca em risco os territórios abrangidos e a segurança dos operacionais que estarão no terreno”.
Nesse sentido, Ricardo Rio espera que a situação seja esclarecida e corrigida, para que o Dispositivo tenha todas as condições de realizar um célere socorro às populações.
“Isto não é maneira de gerir a Proteção Civil e era importante que o Ministro da Administração Interna identificasse quem foi o inspirado que, de um momento para outro, viu aquilo que até agora ninguém percebeu”, concluiu o presidente da Câmara Municipal de Braga.