O SC Braga não conseguiu mostrar, mais uma vez, o estatuto de favorito no terreno azeri. Enquanto o jogo esteve onze contra onze os minhotos foram inferiores e valou o guarda-redes Matheus que aguentou a igualdade a zero na primeira parte do jogo.
Nos primeiros 45 minutos o Qarabag rematou por seis vezes à baliza, quatro enquadrados. Já a equipa de Artur Jorge não conseguiu, nos quatro remates, enquadrar a bola com a baliza.
Já nos segundos 45 minutos o guerreiros voltaram a entrar nervosos e sem fio de jogo. O meio campo com Zalazar, Pizzi e Moutinho não funcionava e transmontano e uruguaio acabaram por sair, entrando Djaló e Cher Ndur.
Mas foi expulsão de um jogador do Qarabag, nomeadamente Elvin Jafarguliyev, a colocar em campo o SC Braga.
Os 30 minutos finais da partida foram de um só sentido e foi com naturalidade que o SC Braga chegou ao primeiro golo pelo irreverente Roger.
Minutos depois a bola voltou a entrar, por Abel Ruiz, mas o golo foi anulado pelo VAR devido a mão do internacional espanhol.
No entanto Álvaro Djaló acabou por igualar a eliminatória ao marcar o segundo golo, num momento em que o espanhol decidiu aparecer em campo com um remate colocado.
O jogo foi marcado por muitos erros da turma do Minho – para variar – e foi uma entrada macia no prolongamento que voltou a trazer a equipa azeri para a frente da eliminatória.
O SC Braga fez muitas faltas no seu meio campo e foi num livre, após recarga, que nasceu o 1-2 do Qarabag.
Mesmo assim o SC Braga voltou a carregar e conseguiu na segunda metade do prolongamento marcar por penálti, convertido pro Banza.
Mas o jogo contido do SC Braga acabou por repor a melhor equipa dos dois jogos nos oitavos de final da Liga Europa. Um livre convertido rápido, com a equipa do SC Braga completamente distraída, ditou o 2-3 final da partida.
Um golpe dura no trajeto europeu dos minhotos que voltar a sofrer em dois jogos seis golos e muitos erros defensivos e com um desnorte tático completo.
Final do jogo era visível no banco do olhar de reflexão do treinador Artur Jorge. Será que que tem condições para continuar?