Associação Empresarial do Minho (AEMinho) insiste na importância do respeito pela distribuição de votos após eleições legislativas.
Esta associação, liderada pelo empresário bracarense Ricardo Costa, a AEMinho reitera a necessidade de respeitar a “correlação de forças” resultante das eleições legislativas, enfatizando que é crucial considerar todas as vozes expressas nas urnas.
Num comunicado divulgado, a associação destaca que, em democracia, a vontade popular é manifestada através do voto, e por isso é fundamental interpretar os resultados eleitorais de maneira a refletir fielmente essa vontade.
“A distribuição de votos e a correlação de forças resultantes devem ser respeitadas, garantindo que todas as perspetivas sejam adequadamente consideradas. Em democracia, é essencial que nenhuma voz seja ignorada”, sublinha o comunicado.
Para a AEMinho, o país encontra-se num momento crucial para o futuro da sua economia, e é imperativo que se compreenda que a estabilidade governativa é vital para promover o crescimento económico e atrair investimento externo, criando assim condições para melhorar os salários e as condições de vida dos portugueses.
Contudo, a associação alerta para os problemas estruturais que persistem no país, especialmente nas áreas da saúde, educação, justiça e assistência social, que exigem uma resposta rápida e eficiente, independentemente de quaisquer jogos partidários.
Neste contexto, a AEMinho apela a todas as forças políticas para refletirem sobre o seu papel no quadro democrático do país e colocarem os interesses de Portugal acima dos seus próprios interesses, salientando que os eleitores conferiram-lhes a responsabilidade de assegurar a governabilidade do país com responsabilidade e cooperação.
“A governabilidade do país não deve ser comprometida por alianças negativas, mas sim fortalecida pelos consensos necessários neste novo quadro político. Os representantes eleitos devem compreender que são os eleitores que ditam o caminho a seguir”, conclui o comunicado.
Importa recordar que a Aliança Democrática (AD) foi o partido mais votado nas eleições legislativas, conquistando 29,49% dos votos e 79 deputados, enquanto o PS obteve 28,66% dos votos e 77 deputados, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna – Administração Eleitoral, com os resultados finais pendentes nos círculos da emigração.