No contexto do Roteiro do Livro Insubmisso, promovido pela DOR Braga do PCP, que percorre o distrito de Braga apresentando livros sobre a resistência ao fascismo, a Revolução de Abril e a luta do PCP, realizou-se em Esposende uma sessão dedicada ao livro “Apontamentos sobre os ataques terroristas contra o PCP e os comunistas no Alto Minho 1975/1976”.
O evento contou com a participação de Jaime Toga, António Lopes e Manuel Carvoeiro.
António Lopes, responsável pela Organização Regional de Braga após o 25 de Abril, destacou a importância da iniciativa, especialmente nas comemorações dos 50 anos da Revolução de Abril, reforçando “a necessidade de defender as conquistas de Abril e lembrar o papel crucial do PCP na resistência ao fascismo e na construção da democracia”.
Jaime Toga enfatizou “as conquistas democráticas” alcançadas pela Revolução de Abril e denunciou os esforços de forças conservadoras e reacionárias, com apoio de PS, PPD e CDS, para travar o progresso democrático.
Recordou os atos terroristas que ocorreram, especialmente no Alto Minho, entre 1975 e 1976, que incluíram assaltos, saques, destruições e ataques à bomba em centros de trabalho do PCP, além de perseguições e espancamentos de dirigentes e militantes comunistas.
O livro detalha quatro situações específicas de violência: o assalto ao Centro de Trabalho do PCP em Valença, o incêndio no Centro de Trabalho de Arcos de Valdevez, o incêndio e morte de José Costa Lima em Ponte de Lima, e o assassinato de Manuel Silva em Ponte da Barca.
Manuel Carvoeiro realçou que para o PCP, comemorar o 25 de Abril é também” informar sobre a opressão e o terror fascista, bem como sobre a resistência e luta antifascista”.