O Museu Municipal de Esposende inaugurou hoje a exposição fotográfica “Urdir o Junco”, que celebra o trabalho artesanal das esteireiras de junco de Forjães.
A mostra, descrita pelo fotógrafo Juan Pablo Moreiras como um festival de “cores e texturas”, captura a arte e a vida das artesãs de junco.
Juan Pablo Moreiras, reconhecido internacionalmente e colaborador de revistas prestigiadas como National Geographic e Time, expressou gratidão pelo convite e afirmou que este projeto foi terapêutico e prazeroso, convidando todos a visitar a exposição.
Álvaro Campelo, Comissário Científico da exposição, destacou a importância de olhar para a arte do junco não apenas como objetos utilitários, mas como elementos carregados de beleza e emoção. Enalteceu ainda o esforço do Município na promoção e preservação desta e outras tradições culturais.
A exposição inclui também peças do projeto académico “Água Terra Fogo” da ESMAD, proporcionando uma viagem visual por várias regiões de Portugal.
Olívia Marques da Silva, presidente da ESMAD, ressaltou a importância da colaboração entre a academia e a comunidade, sugerindo futuras parcerias e residências artísticas em Esposende.
O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, reafirmou o compromisso do Município com a valorização do património cultural, destacando investimentos em diversas áreas culturais que visam o desenvolvimento sustentável do concelho. Anunciou ainda futuros projetos, como um museu dedicado a D. Sebastião e a expansão da Casa-Museu Manuel de Boaventura.
A exposição é complementada pela publicação “Urdir o Junco | As mulheres esteireiras de Forjães”, financiada pelo PROVERE, que reúne fotografias de Juan Pablo Moreiras e textos de diversos autores.