Foi confirmado no passado dia 14 de agosto um foco de infeção por Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP) numa exploração doméstica de aves de capoeira na freguesia de Chafé, no concelho de Viana do Castelo.
Apesar do incidente, o estatuto sanitário de Portugal permanece inalterado uma vez que se trata de uma exploração caseira.
A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) implementou de imediato as medidas de controlo previstas na legislação em vigor.
“Estas incluem a inspeção do local infetado, a eliminação dos animais afetados, bem como a inspeção e notificação de todas as explorações com aves nas proximidades. As zonas de proteção foram definidas num raio de 3 km, com uma área de vigilância adicional de 10 km em redor do foco”, disse a DGAV ao E24.
Importa salientar que não existem evidências de que a Gripe Aviária seja transmitida aos humanos através do consumo de carne ou ovos.
Contudo, devido à presença do vírus, a DGAV reforça a necessidade de intensificar os procedimentos de higiene em instalações e equipamentos, além de controlar rigorosamente o acesso aos locais onde as aves são mantidas.
A DGAV apela ainda a todos os detentores de aves que sigam rigorosamente as medidas de biossegurança e as boas práticas de produção avícola, de modo a evitar contactos entre aves domésticas e selvagens.
A notificação de qualquer suspeita deve ser feita de imediato à DGAV, para permitir uma resposta rápida e eficaz no controlo da doença.
Barcelos e Esposende estão abrangidos pela raio de ação, sendo recomendada vigilância no raio de 10 quilómetros do foco, abrangendo freguesias como Fragoso, Aldreu, Palme, Forjões, Antas, Esposende, Marinhas, Mar, Curvos, entre outras localidades.
O levantamento das restrições será a 15 de setembro.
A Cooperativa Agrícola de Esposende, após contactada pelo E24, afirmou que vai manter atenta e vigilante, apesar de sua ação não estar diretamente relacionada com a produção aviária, sublinhando para “os cidadãos seguiram as ações recomendadas no edital”.