O presidente da delegação Portuguesa à Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo e da Comissão do Ambiente, Energia e Águal, o vianense Eduardo Teixeira, defendeu na 29.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29), realizada em Baku, Azerbaijão, um novo modelo de financiamento para o mecanismo de perdas e danos, sublinhando a importância de proporcionar esperança às gerações futuras.
Eduardo Teixeira, também deputado do Chega por Viana do Castelo, referiu que os objetivos portugueses “estão alinhados com as prioridades da União Europeia”, destacando “o cumprimento do Acordo de Paris e a limitação do aquecimento global a 1,5ºC”.
“Um dos principais desafios apontados foi a necessidade de elevar o Novo Objetivo Coletivo Quantificado (NCQG) de financiamento climático além dos atuais 100 mil milhões de dólares anuais, ampliando a base de doadores para incluir países em desenvolvimento com elevado PIB e emissões per capita”, afirmou ao E24.
Eduardo Teixeira destacou ainda o papel da União Europeia na liderança climática global, apelando a que outros grandes blocos assumam compromissos semelhantes.
No Pavilhão de Portugal, sob o tema *”Investing in a Greener Future Together: It’s Worth It”*, foram realizadas 55 iniciativas focadas em sete áreas principais: ação climática, energia, água, biodiversidade, eficiência de recursos, cooperação internacional e pessoas.
Portugal já mobilizou 68,5 milhões de euros em financiamento climático internacional, com iniciativas como a conversão da dívida de Cabo Verde em investimentos verdes.
Com um Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) mais ambicioso, Portugal reforça o compromisso de alcançar a neutralidade climática até 2045, ampliando as metas de energias renováveis e redução de emissões.