O Parlamento discutiu propostas do Chega, Bloco de Esquerda, PCP e Livre para aumentar o salário mínimo nacional (SMN) em 2025, além do valor acordado na concertação social.
Ana Santos, deputada do PSD, destacou na sua intervenção que o SMN é essencial no combate à pobreza e desigualdades, bem como na coesão social e competitividade das empresas.
A deputada citou o Primeiro-Ministro Luís Montenegro: “Não queremos que os portugueses ganhem o salário mínimo. O salário mínimo é isso mesmo, o mínimo possível”.
Sublinhou que o acordo tripartido assinado com os parceiros sociais reflete um compromisso histórico, projetando aumentos anuais até 2028. O acordo prevê que, a partir de 1 de janeiro de 2025, o SMN suba para 870 euros, um acréscimo de 50 euros face ao valor atual e superior à proposta inicial do Governo.
Ana Santos sublinhou ainda que o Governo PSD foi além do prometido no programa eleitoral, ao antecipar para 2027 a meta de atingir um salário médio superior a 1.750 euros, inicialmente previsto para 2030. Este acordo, destacou, reforça a confiança de trabalhadores, famílias e empresas, promovendo a sustentabilidade económica e social.
A deputada realçou também as palavras do Secretário-Geral da UGT, que classificou o acordo como “mais ambicioso” no que diz respeito à valorização salarial.
Para o futuro, Ana Santos garantiu que o Governo continuará a trabalhar na concertação social, promovendo medidas que permitam às empresas crescer e aumentar os salários, afirmando que “quanto mais pessoas ganharem o salário mínimo, mais estagnada estará a sociedade”.