Após uma década de crescimento nas exportações, a indústria da madeira e mobiliário em Portugal poderá ter encerrado 2024 com uma perda estimada de 3% em comparação com 2023.
A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) atribui esta descida a uma correção dos preços em baixa, resultado da crise inflacionista que se intensificou no período pós-pandemia.
Destaques da Notícia
Após uma década de crescimento nas exportações, a indústria da madeira e mobiliário em Portugal poderá ter encerrado 2024 com uma perda estimada de 3% em comparação com 2023.O presidente da AIMMP, Vítor Poças, mantém uma perspetiva otimista para 2025, com esperanças depositadas nos mercados norte-americano e europeu, e acredita que a resolução do conflito na Ucrânia poderá trazer estabilidade e novas oportunidades para o setor.
Entre 2011 e 2023, o setor alcançou um marco histórico, duplicando as exportações para valores superiores a três mil milhões de euros anuais.
No entanto, os últimos dois anos, 2022 e 2023, trouxeram um crescimento conjunto de 22%, que agora se vê ameaçado.
Até outubro de 2024, as vendas externas caíram 3,9%, com o mobiliário a sofrer uma diminuição de 2%, enquanto a colchoaria e a iluminação registaram quedas significativas de 11% e 95%, respetivamente.