Olá, caro leitor! Vou falar de um tema que parece mais complicado que montar um IKEA às escuras, mas que mexe diretamente com o nosso futuro: a Segurança Social.
Não se preocupe, vou explicar tudo de forma tão simples que até quem acha que “economia” é só o que sobra no mealheiro no fim do mês vai perceber.
Vamos imaginar a Segurança Social como uma pirâmide gigante de bolo: muitos jovens na base, a pagar para os aposentados no topo, todos a saborear um pedaço de reforma tranquila. Mas o que acontece quando a base começa a encolher como uma bola de Natal esquecida ao sol, e o topo cresce mais que a barriga do avô nas festas? A pirâmide pode desabar – e aí, adeus reforma, olá susto! Em países como Itália e Portugal, cada mulher tem, em média, menos de 1,5 filho (segundo o Eurostat de 2023). Ou seja, daqui a 20 ou 30 anos, vamos ter mais avós e avôs a pedir bolo do que trabalhadores jovens a pagar a fatura. Se não houver gente nova para segurar o sistema, é só rir… rir para não chorar…
Aumentemos Impostos, Que é Sempre uma Ideia Fresca!
Os governos, com a genialidade de quem tenta apagar um incêndio com gasolina, estão a pensar em aumentar – novamente – impostos para empresas e trabalhadores. Tão inovador quanto um gravador de cassetes numa loja de smartphones! Parece uma solução, mas é como pôr mais peso num barco já a afundar-se: as empresas pagam mais, os produtos ficam mais caros, e fica mais difícil arranjar emprego.
No final, quem sofre somos nós, com menos trabalho e salários mais magros. E olhem que o futuro está a ficar ainda mais engraçado: mais automação e IA a roubar empregos, e a ideia brilhante de trazer migrantes em massa para a Europa – que, convenhamos, tem tudo para correr tão bem quanto para quem investiu tudo em produtos do BES em 2014!
Nas próximas legislativas vamos ter o grande espetáculo. O líder do Partido Socialista, com a barba à Ché Guevara que parece um anúncio de barbeadores vintage, já começou a piscar o olho às esquerdas mais lunáticas, à procura de novas ideias para enganar os pensionistas com anúncio de grandes coleções de impostos para a Segurança Social.
Taxar grandes fortunas, como defendido com pompa e circunstância por alguns, pode parecer uma solução mágica, mas é só uma frase bonita para iludir o povo, tipo as promessas de dieta milagrosas da internet! França, Espanha, Argentina e Suécia já provaram que esta ideia é mais um fiasco que um sucesso: gera tão pouca receita que parece o mealheiro do tio sovina, provoca fuga de capital e talentos mais rápido que ratos num navio a afundar… é fantástico para quem acha que há pouco talento a fugir de Portugal.
E Se a Europa Mudasse o Chip?
Mas e se, em vez de espremer mais moedas dos bolsos já furados, a Europa facilitasse a vida das empresas e dos trabalhadores? Olhem para exemplos fora da Europa que transformaram a miséria numa festa económica:
- Singapura: Nos anos 60, era um país tão pobre que até era caro contar uma piada, com desemprego às alturas. Mas investiu em educação, abriu as portas para negócios e apostou na tecnologia. Hoje, tem um PIB per capita de + de 82.764 dólares, quase tão rico quanto o tio que ganhou na lotaria e não conta para ninguém!
- Coreia do Sul: Após a Guerra da Coreia, era tão pobre que até o arroz tinha dívidas. Com incentivos ao livre comércio, exportações (olá, Samsung e Hyundai!) e inovação, virou uma potência económica em poucas décadas.
- Chile: Nos anos 80, quase metade da população vivia num verdadeiro reality show de sobrevivência. Mas fez reformas para abrir o mercado, reduzir a burocracia e atrair investimentos. Resultado? Reduziu a pobreza para menos de 10% em 2020 (Banco Mundial) e virou uma festa económica onde todos querem dançar – menos os burocratas, claro!
O segredo destes países? Criaram um mercado forte, cheio de oportunidades, onde as pessoas se aglomeram como formigas num piquenique. Quando há empregos, inovação e um ambiente económico respirável, as famílias se sentem seguras para ter filhos.
Somos exportadores de talento e onde andam os Bebés?
Há quem encha a boca a falar de educação, por norma são os mesmos que para a educação querem as famosas casas de banhos mistas e conteúdo LGBT nas escolas. Ainda que esquecessem estas agendas lunáticas e se dedicassem a desenvolver uma educação de topo mundial, ficamos na história como grandes exportadores de talentos. Sem natalidade e sem mercado forte para pagar bons salários não há jovem que fique em Portugal, não há impostos para pagar reformas, o mercado fica mais parado que um elevador avariado, e – ironia das ironias – até a capacidade de recrutamento militar tão procurada sofre.
Portugal precisa urgentemente de políticas que façam as famílias respirarem com alívio. Benefícios fiscais agressivos para famílias, um plano estratégico para a habitação (focado em reduzir custos e burocracia para ser possível construir, construir e construir! E construir mais!). Sem isso, qualquer remendo na Segurança Social será como pôr um penso rápido num braço partido. Precisamos antes de qualquer outra política da natalidade a aumentar. Não há milagres!
Rimos ou Choramos?
Então, qual é a nossa escolha? Mantemos uma Segurança Social que parece mais um sketch de Monty Python, prestes a desabar, ou investimos num futuro próspero, com inovação, crescimento e mercados cheios de vida? Se cada um de nós exigir mudanças, podemos pressionar para que o discurso no país e na Europa comece a mudar, afinal, os partidos ainda vivem do nosso voto.