O atual presidente Junta de São Victor, Ricardo Silva, anunciou hoje a sua candidatura independente à Câmara de Braga, prometendo uma “governação de proximidade” assente na transparência e na comunicação direta com a população.
Na sessão de apresentação, que decorreu sob o lema “Amar e Servir Braga”, o candidato destacou a importância de um desenvolvimento económico equilibrado, que não comprometa a qualidade de vida dos munícipes.
“Braga merece uma política de proximidade, de transparência e, acima de tudo, de humanidade”, afirmou.
Ricardo Silva, arqueólogo de profissão e com 43 anos, encontra-se a cumprir o seu terceiro mandato como presidente da Junta de S. Victor. Em 2013 e 2017, foi eleito nas listas de uma coligação liderada pelo PSD, com CDS-PP e PPM.
Em 2021, optou por uma candidatura independente, formato que agora repete na corrida à Câmara.
O candidato já iniciou a recolha das cerca de 5.000 assinaturas necessárias para formalizar a sua candidatura. Consciente das dificuldades de uma candidatura independente face aos partidos, afirmou que não terá “milhares de brindes, nem dezenas de cartazes e ‘outdoors’, nem comícios faustosos”, apostando, ao invés, no contacto direto com os cidadãos.
Sobre as prioridades para Braga, Ricardo Silva defendeu a implementação do BRT (metrobus), bem como outras soluções ferroviárias e políticas eficazes de mobilidade. Referiu ainda que Braga deve liderar uma eventual Área Metropolitana do Minho, dada a sua relevância como capital de distrito.
Nas eleições autárquicas, que decorrerão entre setembro e outubro, estão também na corrida João Rodrigues (PSD), António Braga (PS) e João Baptista (CDU).
O atual executivo municipal é composto por seis eleitos da coligação liderada pelo PSD, quatro do PS e um da CDU.
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