Esta operação faz parte de um conjunto de trabalhos que resultam da aprovação de uma candidatura apresentada pela Câmara Municipal ao Programa de Apoio à Transição Climática “Intervenções de Resiliência” dos territórios face ao risco – (Re)aborização de espaços verdes e criação de ilhas-sombra em meio urbano, financiado pelo COMPETE 2020.
As árvores selecionadas para abate apresentam grandes debilidades, estão em estado de declínio e colocam em risco pessoas e bens.
De resto, essa é uma das premissas que fazem parte das exigências do caderno de encargos da candidatura,
“Identificação e abate, dirigido ou por desmontagem, de árvores mortas ou em estado de declínio, mal adaptadas ou em situação de risco para pessoas e bens; a identificação e realização de corte de ramos e aplicação de podas corretivas, formativas, sanitárias e de segurança, e a plantação de árvores de folha caduca ou de folha persistente, com vista a aumentar o conforto microclimático, visual e acústico dos espaços exteriores, devendo ser privilegiadas espécies autóctones com nulos ou baixos efeitos de alergias”, dá nota a autarquia.
Além destes trabalhos, o investimento de cerca de 45 mil euros, integralmente suportado pelos fundos do COMPETE 2020, abrange a poda de 300 árvores, o estudo de avaliação de 200 árvores e a aquisição de 10, tudo isto no Campo da Feira e parque da cidade.