Ministério Público (MP) arquivou um inquérito de 2020 que visava sete arguidos ligados ao executivo municipal socialista de Barcelos.
Entre os envolvidos estavam Miguel Costa Gomes, então presidente da Câmara de Barcelos, e os vereadores Armandina Saleiro, Anabela Real, José Beleza, Francisco Rocha e José Pereira, bem como Vasco Real, adjunto do presidente. Todos viram os processos serem arquivados por falta de provas.
A investigação teve início com uma denúncia anónima e foi conduzida pela Polícia Judiciária, suspeitando-se da prática de crimes de prevaricação, participação económica em negócio e abuso de poder na Câmara de Barcelos.
Contudo, segundo o despacho de arquivamento datado de 13 de fevereiro, a que o E24 teve acesso, os indícios não eram suficientes para levar o caso a julgamento.
A denúncia apontava que, em 2010, o executivo do PS extinguiu a Divisão de Assuntos Jurídicos e contratou a sociedade de advogados Cerejeira Namora & Marinho Falcão, além de recrutar mais de 20 juristas.
Também se questionaram nomeações em regime de substituição que ultrapassaram os prazos legais.
No entanto, o MP considerou que nenhuma destas ações configurava crime.