O PCP exigiu que a construção do novo Hospital de Barcelos comece já em 2024, desafiando os restantes partidos a juntarem-se a essa reivindicação.
Durante uma conferência de imprensa realizada em frente ao hospital atual, o partido apresentou um Projeto de Resolução na Assembleia da República que defende o início das obras no próximo ano, sem prejuízo de recorrer a fundos comunitários, mas com garantia de que o modelo de construção e gestão será totalmente público.
Na conferência participaram Mário Figueiredo, membro da Assembleia Municipal de Barcelos, Manuel Carvoeiro, da Comissão Concelhia de Esposende, e Daniela Ferreira, da DORBraga e do Comité Central do PCP.
O partido sublinhou que o atual hospital pertence à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, com o Estado a pagar uma renda mensal superior a 11 mil euros.
Em 2007, foi assinado um protocolo entre o Ministério da Saúde e a Câmara de Barcelos para a construção de um novo hospital, o que justificou a compra recente de um terreno pela autarquia.
Apesar de a Ministra da Saúde ter anunciado em maio de 2023 a intenção de construir novas instalações, veio depois a público indicar que o estudo-projeto apenas terá início em 2025, o que o PCP considera insuficiente. O partido defende que as populações de Barcelos e Esposende estão cansadas de promessas e merecem uma resposta concreta.
O PCP critica a postura de outros partidos, nomeadamente PSD, CDS, Chega, IL e PS, que, a nível local, defendem o hospital, mas a nível nacional chumbam propostas.
Em particular, uma proposta do PCP no Orçamento do Estado de 2023 para alocar verbas ao hospital foi rejeitada.