O PSD de Braga critica severamente as recentes declarações de António Braga e Pedro Nuno Santos, classificando-as como um reflexo do desconhecimento sobre a realidade de uma cidade moderna e inovadora como Braga, em pleno 2025.
Recorde-se que António Braga considerou o BRT desnecessário para a cidade, declaração que chocou até os próprios socialistas de Braga, tendo em conta que este foi um projeto até apresentado então pelo socialista Vitor Sousa, pai de Pedro Sousa (o hipoteco número 2 de António Braga), na altura das eleições autárquicas de 2013.
O histórico socialista teceu críticas ao projeto do BRT (metrobus), afirmando mesmo que caso seja eleito, poderá suspender o processo, caso ainda vá a tempo.
Para João Granja, líder da concelhia do PSD, as posições dos socialistas demonstram que o PS continua distante das necessidades e ambições dos cidadãos de Braga.
António Braga: Uma visão congelada no tempo
João Granja não poupou críticas a António Braga, candidato do Partido Socialista à liderança da Câmara Municipal, acusando-o de regressar ao debate político com ideias ultrapassadas e desconexas da realidade atual.
“Não há uma segunda oportunidade para causar uma boa primeira impressão, e António Braga falhou redondamente”, afirmou o líder do PSD de Braga. Segundo Granja, o candidato socialista ignora os avanços da cidade nos últimos anos, subestimando o reconhecimento obtido por Braga a nível europeu.
“Braga foi recentemente distinguida pela Comissão Europeia como a cidade em ascensão mais inovadora da Europa. O candidato do PS às autárquicas parece ignorar esta conquista e insiste em soluções que não respondem aos desafios do presente”, reafirmou.
Granja sublinha que as propostas do PS carecem de substância e visão estratégica, e alerta que um retrocesso político seria prejudicial para uma cidade que tem liderado em inovação, sustentabilidade e qualidade de vida.
Pedro Nuno Santos: “Um líder nacional alheio da realidade local”, afirma Granja
A crítica do PSD também recai sobre Pedro Nuno Santos, a quem João Granja acusa de falhar repetidamente com o concelho.
“Como exemplo, aponta o Nó de Infias, prometido e nunca executado, que representa uma obra essencial para a mobilidade e qualidade de vida dos bracarenses”, afirma.
O líder social-democrata refere ainda a tentativa de transformar o Edifício das Convertidas em habitação acessível, ignorando o valor cultural e patrimonial do edifício.
Granja relembra que “o pedido da Câmara Municipal para permutar o espaço pelo Museu dos Biscainhos foi completamente desconsiderado pelo Governo”.
“Pedro Nuno Santos critica o concelho bracarense pela suposta falta de inovação, mas ignora os reconhecimentos internacionais que provam o contrário. A cidade recebeu 500 mil euros de prémio por ser considerada a mais inovadora da Europa em 2025. Esta é a realidade que o PS teima em não reconhecer”, destacou João Granja.
Partido Socialista desligado de Braga
As acusações do PSD vão além de questões administrativas, atingindo diretamente a postura do PS em relação à cidade. Para João Granja, os socialistas desviam responsabilidades do Governo central para a autarquia, sobretudo em temas como a crise migratória, ignorando os efeitos negativos do fim do SEF e o caos na legalização de imigrantes.
António Braga é descrito como um candidato “alheado da cidade e das suas necessidades”.
“Braga precisa de uma liderança com visão de futuro, e não de alguém que esteve ausente do concelho durante mais de uma década. A sua visão não corresponde à Braga de hoje, muito menos à de amanhã”, enfatizou Granja.
João Granja concluiu reforçando o compromisso do PSD em continuar a trabalhar para construir um futuro sustentável e inovador para todos os cidadãos.
“A liderança do PSD está empenhada em garantir que Braga permaneça na linha da frente do progresso. Não vamos permitir que a cidade regresse ao passado com propostas desatualizadas do PS”, diz.