Esta manhã, a estátua do Cónego Melo na cidade de Braga apresentava pichagens com cores preta e branca com a palavra “Assassino”, mas também “P. Max”, “M Lurdes” e “Max”.
Desconhece-se quando foram executadas as pichagens, mas a PSP teve também conhecimento do ato que tem sido muito comum desde que esta foi erguida.
Logo na data de inauguração, em agosto de 2013, foi vandalizada. Em junho de 2020 também forma realizados atos de vandalismo com impacto no memorial muito contestado em Braga.
“É frequentemente vandalizada”, confirmam as autoridades.
Estátua de Cónego de Melo
Esta foi inaugurada a 17 de agosto de 2013, foi erigida por iniciativa de um grupo de cidadãos de Braga para prestar homenagem ao prelado bracarense Cónego de Melo e implantada na rotunda de Monte D’Arcos.
Eduardo Melo Peixoto, mais conhecido por Cónego de Melo foi um sacerdote e Deão do Cabido da Sé de Braga e Vigário-geral da Arquidiocese de Braga, durante mais de três décadas.
Nasceu em Braga, em 30 de novembro de 1927 e faleceu no Santuário de Fátima, em Ourém, em 19 de abril de 2008 com oitenta anos de idade.
Toda a sua vida foi dedicada à igreja, à sua cidade e ao seu país, tornou-se numa das personalidades que mais se destacou no período revolucionário que se seguiu ao 25 de abril de 1974, liderando a oposição católica aos setores políticos mais à esquerda.
Concebida pelo arquiteto Fernando Jorge, a estátua de bronze, representa o Cónego de Melo, envergando vestes eclesiásticas, segurando numa mão um livro e no braço contrário uma capa, está assente num alto pedestal de granito.
