Ricardo Costa, chairman do Grupo Bernardo da Costa, prevê que o salário mínimo da empresa aumente dos atuais 950 euros para 1500 euros até 2030.
Este empresário afirma que “as pessoas precisam de ter um salário digno para viver e organizar a vida”.
“Há potencial para as empresas portuguesas aumentarem os salários ao investir na requalificação dos trabalhadores”, afirma numa entrevista a um canal de televisão.
Costa também critica a elevada carga fiscal sobre os salários em Portugal, classificando-a como “pornográfica” e defendendo a sua redução para aumentar o rendimento líquido disponível.
Além de presidente do Grupo Bernardo da Costa, Costa foi presidente da Associação Empresarial do Minho e recentemente lançou o livro “A Felicidade é lucrativa“.
Em 2017, ele criou o “Departamento da Felicidade” na empresa, inicialmente oferecendo viagens paradisíacas aos funcionários.
Atualmente, o departamento foca-se na individualidade, promovendo flexibilidade de horários, teletrabalho, trabalho híbrido e prémios de produtividade.