Ricardo Silva, candidato independente à presidência da Câmara de Braga, lançou um apelo direto ao atual presidente Ricardo Rio para que assuma a gestão do processo do Parque das Sete Fontes.
A exigência surge no ano em que se assinalam 30 anos desde o início da classificação do complexo como Monumento Nacional.
Segundo Ricardo Silva, os últimos quatro anos ficaram marcados por uma “estranha inatividade” na promoção e preservação deste espaço emblemático.
“Há 20 anos que acompanho este processo e defendi pessoalmente a sua classificação em 2011”, afirma.
Criticando a falta de ação da atual vereação, o candidato sublinha a inexistência de sinalética, transportes públicos com acesso digno, estudo da fauna e flora, bem como qualquer plano de musealização, limpeza ou visitas guiadas.
“O pouco que se faz é por iniciativa cidadã”, lamenta.
Silva acusa a Câmara de estar politicamente desnorteada, apontando contradições entre as declarações do presidente e do vereador responsável, que recusa apontar prazos para a concretização do projeto.
O líder do movimento Amar e Servir Braga propõe a criação imediata de uma equipa pluridisciplinar dedicada ao levantamento do estado atual do parque, monitorização da biodiversidade, instalação de sinalética e infraestruturas básicas, além de ações de preservação ambiental.
Para Ricardo Silva, “não podemos esperar mais trinta anos”.