Nuno Geraldes, do Sindicato dos Trabalhadores de Call Center (STCC), explica que esta concentração marca o ponto de partida para uma greve de 16 dias, que se estenderá de 30 de novembro a 15 de dezembro.
“As principais exigências dos trabalhadores incluem a inexistência de escalões salariais, um aumento do subsídio de alimentação, uma maior rotação nos horários de fecho e folga aos fins de semana, a possibilidade de gozar dias de folga consecutivos e um apoio mais significativo no que diz respeito à saúde mental”, refere Nuno Geraldes.
No plenário dos trabalhadores, após uma análise cuidadosa da situação e em resposta à inércia da empresa em relação às suas reivindicações, deliberou pela adoção da greve “como um meio de fazer ouvir as suas vozes e pressionar por mudanças significativas nas condições de trabalho”.
O STCC enfatiza que esta greve “não é apenas uma manifestação de insatisfação”, mas sim “uma ação coordenada e determinada dos trabalhadores em busca de melhorias concretas em suas condições laborais”.