Quem o diz é Manuel Tibo, presidente da Câmara de Terras de Bouro e coordenador do diagnóstico no âmbito do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal (CIM) Cávado.
O diagnóstico da CIM foi feito após uma reunião de trabalho com o Comando Sub-Regional do Cávado, onde foram identificadas necessidades no valor de aproximadamente 18,4 milhões de euros, divididas entre as corporações de bombeiros (11 milhões de euros) e os serviços municipais de proteção civil (7,4 milhões de euros).
“O diagnóstico destaca a urgência na aquisição de equipamentos de proteção individual para incêndios rurais e urbanos, considerados uma necessidade crítica para garantir a segurança dos bombeiros e demais profissionais envolvidos”, refere Manuel Tibo.
Aliás, a reunião deu em documento aprovado (aqui está o doc). Chama-se “Diagnóstico de Necessidades no âmbito da Proteção Civil e Gestão Integrada de Riscos – Cávado 2030”, reforçando o compromisso das autoridades locais em fortalecer a segurança e resposta a emergências na região.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) solicitou à CIM Cávado, em junho de 2023, a elaboração de um diagnóstico das necessidades e prioridades na área da Proteção Civil.
O diagnóstico da CIM aprovado foi enviado à ANEPC e a todas as entidades envolvidas, sendo posteriormente encaminhado para a tutela ministerial após as eleições legislativas de março deste ano.
Este documento da CIM é também um “alerta” para a administração central sobre as necessidades financeiras desses agentes, apelando por um reforço de financiamento, seja através do Plano de Recuperação e Resiliência, Portugal 2030 ou Orçamento de Estado.