O 27 deu agora lugar a um 25. Podia ser um 31, mas não. Em Braga “descomplexa-se” e veste-se a Capital Portuguesa da Cultura, de que Braga será anfitriã em 2025.
Braga não precisou de ir ao Totta, foi a Santander que agora é seu. Devolveu à cultura o espaço que sempre foi, é, da cidade.
Ricardo Rio, presidente da Câmara, e Cláudia Leite, administradora Executiva da empresa municipal Teatro Circo de Braga, apresentaram o “Há sempre um plano…B” que será da celebração e da criação artística nacional, capacitação do sector cultural local e promoção do contacto com parceiros internacionais que se definirá a estratégia de Braga para Capital Portuguesa da Cultura (CPC).
São 17 milhões de euros na Capital Portuguesa da Cultura 2025, numa programação cujo “esboço” deverá ser conhecido antes do verão.
“A política cultural de Braga tem de ser um trilho que não tem retorno”, referiu o autarca, sublinhando que 2025 “tem de ser um grande momento de exaltação da cultura portuguesa” e deixar um legado para o futuro.
Para o autarca, o objetivo é que Braga se assuma e se afirme sempre “como uma capital de cultura, seja nacional, seja internacional”.
A administradora do Theatro Circo, Cláudia Leite, afirmou que a programação do Braga 2025 tem, desde logo, a preocupação de “trabalhar” com as 150 nacionalidades que a cidade acolhe.
Paralelamente, também a guerra na Ucrânia e os 50 anos do 25 de Abril estarão espelhados em certos momentos da programação.
Para Cláudia Leite, a programação pretende abranger todos os agentes locais e todas as dimensões artísticas, fazendo “ponto de honra” dessa transversalidade.
“O que se pretende é que haja uma Braga diferente depois de 2025 e que a capital deixe um legado que perdure no tempo”, afirmou.
Braga 2025 terá um cariz regional, com interações com outros municípios da região, estendendo-se ainda à Galiza, na Espanha.