O processo de classificação entrou em consulta pública por 30 dias e inclui vários elementos relevantes, tais como a fundamentação, a Área de Sensibilidade Arqueológica (ASA) a criar, as restrições a fixar, a planta com a delimitação do conjunto a classificar, dos bens a preservar na íntegra e dos imóveis a demolir, e da respetiva zona geral de proteção.
O Santuário de Nossa Senhora da Peneda, datado do século XVIII, é constituído pela igreja que foi terminada em 1875, por um grande terreiro dos evangelistas e uma escadaria com cerca de 300 metros, sendo que nas suas laterais existem 20 capelas que retratam cenas da vida de Cristo, e ainda os quartéis.
Propriedade da Confraria de Nossa Senhora da Peneda, o templo foi elevado a Santuário em abril 2020, por decreto do então bispo da Diocese de Viana do Castelo, Anacleto Oliveira.
O processo de classificação do Santuário foi iniciado em 2020, pela Câmara de Arcos de Valdevez e pela Confraria de Nossa Senhora da Peneda, sendo que no ano seguinte, a DGPC abriu o procedimento de classificação nacional.
Este reconhecimento como Monumento Nacional é justificado pela sua antiguidade e importância histórica, religiosa e cultural, tornando-se assim num dos monumentos marianos mais notáveis do distrito de Viana do Castelo e da região autónoma da Galiza, em Espanha.
Além disso, a classificação como Monumento Nacional traz consigo várias vantagens, incluindo o acesso a programas de financiamento específicos para a conservação e restauro do património, bem como a possibilidade de promoção e divulgação do Santuário a nível nacional e internacional, o que pode resultar num aumento significativo do turismo religioso na região.
Para além disso, a consulta pública permitirá a participação ativa da população no processo de classificação, garantindo que todos os interessados possam manifestar a sua opinião e contribuir para a preservação do património histórico e cultural português.
A classificação do Santuário de Nossa Senhora da Peneda como Monumento Nacional é um importante reconhecimento da sua importância histórica e cultural, assim como um impulso para a promoção do turismo religioso na região.
A consulta pública permitirá que todos possam participar no processo e contribuir para a conservação deste tesouro português.