Durante cerca de 13 anos, desde as primeiras eleições livres, o partido politico mais representativo no concelho de Esposende foi o CDS, sob a liderança do Eng. Losa Faria.
Em 1989, já depois da sua morte e sob a liderança de Laurentina Torres, o CDS iniciou o seu declínio e foi perdendo a preponderância que havia ganho no concelho de Esposende com Losa Faria, fruto da visão reformista e humanista apresentada pelo PSD.
Hoje, o CDS da AD de Sá Carneiro, Freitas do Amaral e Amaro da Costa, já não existe no concelho de Esposende. “Mataram-no!”
Primeiro, à custa de uma política de constante “agressão” por parte daqueles que hoje apregoam a Mudança no concelho de Esposende.
Agora, a troco de um mero lugar não elegível, numa lista que reúne aqueles que “destruíram” o CDS em Esposende.
Uma falta de visão por parte de uma direção do Partido que, “sedenta” de poder e ambição pessoal, não hesitou em acabar com a representatividade do CDS no panorama político concelhio! O CDS não mais estará representado nas Assembleias Municipal ou de Freguesias. Desaparecerá.
Tudo a cobro de uma ideia de projeto político de Mudança de outros, onde quem o lidera participou ativamente, e até há bem pouco tempo, no projeto politico que agora querem mudar.
Será que quem verdadeiramente “sente” e se revê no CDS quer isso?
Será “normal” um Partido politico, que já foi poder em Esposende, apoiar agora, a troco de nada, aquele que, em tempos, o afastou das decisões politicas do concelho ?
Onde pára o CDS de Freitas do Amaral, Amaro da Costa, de Paulo Portas ou da AD?
Será que os que sentem verdadeiramente a ideologia deste partido conservador de inspiração cristã, ao verem hoje no que se tornou o CDS no nosso concelho, um partido cujo os seus responsáveis “venderam a alma ao diabo”, a quem o destruiu, se orgulham disso!
Como disse Sá Carneiro: “O nosso povo tem sempre correspondido nas alturas de crise. As elites, as chamadas elites, é que quase sempre o traíram, e nós estamos a ver mais uma vez que o povo português foi defraudado da sua boa fé.”
No concelho de Esposende, vive-se hoje a mesma realidade. “São as elites, as chamadas elites, que se acham donas do concelho, que agora mudaram e traem o povo que neles acreditou!”.
Mas o povo não se deixa enganar e dará, no devido tempo, a resposta que essas elites merecem.
Quem manda no concelho são as suas gentes. É o povo do concelho de Esposende.