Nas redes sociais, o autarca Benjamim Pereira não deixou de expressar desagrado.
Além do encerramento do balcão, até ao final do verão encerra também o posto ATM daquele banco na Vila de Apúlia, uma freguesia com 4 mil habitantes, mas que no verão duplica a população e é muito procurada por turistas das zonas urbanas de Braga, Barcelos e Guimarães.
“As entidades bancárias, que sobreviveram graças aos empréstimos de milhares de milhões de euros, do estado e portanto, dos cidadãos, encerram agora portas conforme a sua conveniência e as estratégias que mais lhes convêm”, começa por criticar Benjamim Pereira.
O edil refere que que “os bancos são entidades que visam o lucro e que respondem às suas estruturas acionistas, que não são solidários nem humanistas”.
“Nem o banco do Estado escapa a esta lógica”, frisa o edil de Esposende, que no entanto encontra excessões entre os bancos.
“A Caixa de Crédito Agrícola que há bem pouco tempo, em contraciclo, abriu uma Agência em Forjães”, diz o edil, aplaudindo este banco, que mesmo assim só abre em Forjães às quintas e sexta-feiras e tem como responsável João Miranda.
“O Estado Português tem obrigação de garantir serviços mínimos bancários junto da população com menor literacia digital, nomeadamente os mais idosos…não pode abandonar os mais frágeis”, frisa Benjamim Pereira.