O Bloco de Esquerda (BE) de Esposende quer mais explicações do atual processo do Complexo Desportivo de Fão (CDF) que levou à saída do SC Braga SAD no local.
Para O BE, de todo o processo há claramente dois prejudicados: a crianças da formação e os fangueiros.
“Assistimos a mais um capítulo da conturbada história do CDF, onde uma vez mais os interesses da comunidade fangueira e esposendense foram tardiamente acautelados e isso preocupa o BE”, afirmam os bloquistas.
Por tal o BE quer perceber o que levou à quebra do contrato promessa assinado a 8 de novembro de 2018 entre as três partes interessadas e consequências deste caso.
“Algumas perguntas importantes precisam de respostas simples. Não existiu nenhuma antecipação deste possível desfecho com o contínuo não licenciamento do CDF? Não foi promovido nenhuma reunião de acompanhamento da situação entre os três interessados no Contrato Promessa? Quer CF Fão, quer Câmara de Esposende (CME) foram apanhados de surpresa? Com um processo de licenciamento não finalizado, e com uma venda judicial pelo meio, não foram desenvolvidos esforços para acelerar o processo e terminar o processo para avançar para a assinatura do contrato promessa? Nunca esta situação foi comunicado como perigo de quebra do contrato promessa? E se existiram entraves e bloqueios por parte do CF Fão, como referido em comunicado pelo SC Braga SAD e CME, porque não foi denunciado mais antecipadamente o contrato promessa?”, são questões levantadas pelo BE.
Os bloquistas exigem respostas simples, pois para estes “um dos outorgantes é o Município de Esposende”.
“É imperioso que estas situações seja antecipada o mais rapidamente possível, que as responsabilidades, ou a quebra dela, não traga encargos financeiros acrescidos para o concelho e mesmo com a existência de um possível comprador para o CDF existe uma aprendizagem deste caso que dura há décadas devemos depreender”, aponta o BE.
Para o “Bloco” o processo do CDF só poderia ter seguido “a via da compra compulsiva do espaço, sendo um complexo único no concelho de Esposende, terminar o processo de licenciamento o CDF, promover a sua venda, devendo ambas as partes (CME e novo comprador) assegurar a possibilidade de um espaço, dentro ou fora da freguesia, para o CF Fão manter a sua atividade desportiva garantindo assim a continuidade da instituição”.