“Não varram o lixo para debaixo do tapete. Este é um problema de todos ao qual os municípios do Vale do Lima e Baixo Cávado não devem ficar indiferentes” afirmou Félix Marques, autarca de Laúndos.
“O objetivo da minha intervenção é apenas um: fazer um apelo para que os elementos desta Assembleia se unam em torno deste problema e que a Câmara Municipal de Esposende atue na defesa dos seus munícipes – e já agora dos seus vizinhos – para que haja bem-estar social e ambiental”, salientou apelando aos esposendenses que “defendam as populações mais afetadas de Esposende e que sejam solidárias com as restantes câmaras do Conselho de Administração da Resulima, no sentido de resolverem o problema”.
Já Jorge Miguel Carvalho, de Barqueiros, relembrou que há relatos que em Apúlia se sente o mau cheiro, algo que poderá agravar-se durante o verão, com o calor, caso nada seja feito. Este é “um problema de 300 mil pessoas e não de 11 mil”.
O presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, em resposta às intervenções admitiu que “é um facto muito preocupante que ninguém pode ficar indiferente e estamos solidários convosco”.
Benjamim Pereira salientou que “temos mesmo de encontrar soluções porque não estou a ver, face aos volumes financeiros investidos, a possibilidade de deslocar o aterro. Por isso é preciso encontrar uma solução para que vocês possam recuperar a vossa qualidade de vida” e isso “independentemente dos valores que tenham de ser investidos para resolver o problema”.