Filipe Marques apresentou-se como candidato independente à Junta de Freguesia de Curvos, no concelho de Esposende, integrado no movimento “Mudança por Todos”, liderado por Alberto Figueiredo e Carlos Silva.
A apresentação decorreu na Escola Básica da aldeia de Curvos, perante mais de uma centena de apoiantes e onde foram vistas figuras como a diretora do agrupamento de escolas Rodrigues Sampaio, Paula Cepa, ex-governador Civil de Braga e do Aliança, Luís Cirilo, cnadidato independente a Gandra, Carlos Vilas Boas, presidente do ASCRA, Carlos Abreu, e o professor Mariz Neiva.
“Mudar o que está mal e fazer o que não foi feito”, declarou o candidato, confiante de que conseguirá “colocar Curvos no mapa”.
“Queremos ouvir as pessoas para que a freguesia seja mais justa e mais desenvolvida”, acrescentou Filipe Marques, sublinhando a importância da proximidade à população.
Críticas à gestão atual e acusações à Câmara de Esposende
O ponto alto da noite foi o discurso de Alberto Figueiredo, candidato à Assembleia Municipal, que durante mais de uma hora fez um balanço da sua anterior passagem pela autarquia e não poupou críticas à gestão de Benjamim Pereira.
Entre os alvos estiveram o canal intercetor, o edifício do IPCA e a aquisição da antiga estação rádio naval. Figueiredo acusou ainda a Câmara de contratar 33 pessoas a recibo verde “para monitorizar o Facebook do movimento”, alegando que estas ações visariam pressionar os familiares dos apoiantes do movimento com “ameaças”.
Sobre as grandes obras municipais, o ex-autarca foi perentório: “Não vai haver Parque da Cidade nem Parque Desportivo e de Lazer. Não há dinheiro para isso”. Questionou mesmo a viabilidade financeira dos projetos: “Onde vão arranjar os milhões para essas obras? Têm uma mina de dinheiro?”.
Criticou ainda a alegada derrapagem do canal intercetor: “Custava 2,5 milhões de euros, foi lançado por 3,5 e ficou por 7 milhões. E mais valia ter sido feito por 8 milhões para permitir a passagem da variante à EN13”, defendeu.
Segurança e reforço do apoio às freguesias
Num tema sensível, Alberto Figueiredo referiu uma conversa com um alegado responsável da PSP que colabora com a segurança do Presidente da República, onde discutiu a possibilidade de Esposende contar com um posto da Polícia de Segurança Pública.
Carlos Silva, também candidato pelo movimento à Câmara, apoiou esta proposta, afirmando que, caso não seja possível instalar a PSP, avançará com a criação de uma Polícia Municipal. Prometeu ainda duplicar as verbas transferidas para as freguesias em caso de vitória e acusou o atual executivo de promover uma cultura de “perseguição e bullying” aos trabalhadores da autarquia.




