O protocolo visa fornecer apoio psicológico e psicossocial às pessoas LGBTI+ que possam enfrentar situações de fragilidade devido a diversos fatores, como violência, dependência emocional, isolamento social, problemas psicológicos, problemas de saúde crónicos, entre outros.
Consciente de que essas pessoas podem ficar em situações de grande vulnerabilidade e sem acesso a apoio especializado, aumentando assim a probabilidade de problemas de saúde mental e física, o Município decidiu estabelecer uma parceria com a Casa do Povo de Fermentões, que disponibiliza serviços de apoio psicológico e psicossocial gratuitos por meio do gabinete Bússola.
Recentemente, essa instituição também integrou a Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência (RNAVVD), oferecendo serviços de apoio às pessoas LGBTI+ vítimas de violência.
O Município considera “esta parceria como uma resposta necessária, embora reconheça que a procura por esses serviços ainda seja difícil devido ao estigma enfrentado pelas pessoas LGBTI+ em seu dia a dia”.
“Portanto, a criação de sinergias entre as estruturas de atendimento é vista como uma estratégia que fortalece não apenas o trabalho em parceria, mas também a visibilidade de um serviço seguro e inclusivo”, dá nota a autarquia.
A criação desta rede de trabalho e a presença desse apoio na comunidade de Esposende permitirão encaminhar situações de pessoas LGBTI+ e estabelecer uma maior proximidade com as entidades que podem recebê-las e que desconhecem como intervir.
De acordo com o protocolo, o Município disponibilizará um espaço em Esposende para os serviços a serem desenvolvidos pela Casa do Povo de Fermentões, bem como os recursos necessários para a realização das atividades, arcando com os respectivos custos.
Essa parceria não apenas promoverá boas práticas entre os diversos agentes de intervenção, mas também proporcionará locais seguros para as pessoas LGBTI+. Essa estratégia está alinhada com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.