A arguida, que atualmente se encontra em prisão preventiva, confessou todos os seus atos em tribunal, alegando ser viciada em jogos de azar.
A falsa psicóloga convenceu o construtor civil de Esposende a investir em uma rede de clínicas de psicologia em todo o país, supostamente apoiada pelo governo.
A arguida, natural de Santa Maria da Feira, conseguiu obter mais de 1,5 milhões de euros de 15 investidores.
Ela falsificou e-mails com o cabeçalho do Ministério da Saúde, garantindo ter contato direto com os então secretários de Estado da Saúde, António Lacerda Sales e Diogo Serra Lopes.
A maior parte dessa fortuna foi gasta no Casino de Espinho, onde ela chegou a movimentar 52 milhões de euros.
A arguida foi acusada pelo Ministério Público de Vila Nova de Gaia pelos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e falsidade informática.
Os crimes ocorreram entre 2019 e 2021, sendo que a primeira vítima foi o construtor civil de Esposende, que entregou 887 mil euros à jovem, acreditando estar investindo em um negócio “infalível”.