Promover o envelhecimento ativo, fomentar a aprendizagem ao longo da vida, valorizar o papel dos mais velhos na comunidade, a recolha e conservação do património imaterial da freguesia e a consciencialização para a sustentabilidade ambiental através da arte, são os grandes objetivos do projeto “Por um Galho – Intervenção Social e Artística na natureza”.
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Esta iniciativa é promovido pelo Grupo de Ação de Solidariedade Social de Antas (GrASSA) que integra a arte ambiental participativa na comunidade sénior de Antas, Esposende.
“Um projeto apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação “la Caixa” através da iniciativa PARTIS & Art for Change que tem como parceiros a Rio Neiva – Associação Defesa do Ambiente, o Parque Natural Litoral Norte, a Junta de Freguesia de Antas e a CM Esposende”, lê-se na nota de imprensa.
Com a Direção Artística de Gabriela Gomes, os participantes desenvolveram instalações artísticas baseadas nas vivências coletivas da comunidade.
“Os materiais utilizados nas peças são 100% naturais e biodegradáveis, com especial foco nas plantas invasoras (acácias, chorões da praia, cana-comum, entre outras), e esperdícios provenientes do Parque Natural Litoral Norte, que são recolhidos, trabalhados, transformados em peças escultóricas e devolvidos ao seu habitat natural”, frisa a associação coordenadora do projeto.
“A efemeridade destas peças não causa qualquer tipo de impacto ambiental ao local onde serão expostas”, destacam.
Para além da componente em artes plásticas, o projeto conta com a participação da coreógrafa Vera Santos que irá desenvolver em conjunto com os participantes uma performance sobre as peças, os seus significados e a sua relação
com as histórias e locais onde estas estarão expostas.
“Por um Galho” promove o social empowerment “uma vez que todas as decisões de desenvolvimento do projeto”.
“Tais como a seleção dos locais, técnicas e materiais a utilizar e vivências a representar nas peças são discutidas e decididas pelos participantes através de estimulantes sessões de discussão de projeto”, lê-se.
Com a duração de três anos, “Por um Galho” iniciou em 2021 com a experimentação de técnicas artísticas e encontra-se neste momento na fase de construção modular das peças escultóricas.
Prevê-se que em meados de 2023 as peças já se encontrem expostas ao longo do Parque
Natural.
“A realização de um projeto tão ambicioso, que abrange áreas tão distintas só é possível através de uma equipa multidisciplinar que envolve áreas da Educação Social, Gerontologia, Artes Plásticas e Performativas e Ambiental, que se complementam para delinear de forma eficaz uma intervenção holística em comunidade”, vaticinam os organizadores..