Ignorá-los pode sair caro, uma vez que a infração resultará numa multa que pode ir dos 60 euros aos 2500 euros.
Ao contrário dos radares fixos e móveis, estes radares não indicam a velocidade instantânea dos veículos, mas calculam a velocidade média entre dois pontos de um determinado trajeto. Se o condutor completar a distância entre os dois radares num tempo ainda mais curto do que o mínimo estipulado, significa que não cumpriu o limite de velocidade e circulou em excesso de velocidade.
Para já, os radares de velocidade média encontram-se em várias zonas de Portugal, incluindo Aveiro, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal.
Se é um condutor atento e passa muito tempo dentro de um carro, certamente já se aperceu destes novos radares. A melhor forma de evitares multas por excesso de velocidade é respeitar os limites de velocidade e prestar atenção aos sinais de trânsito.
A ACP dá um exemplo. “Imagina que vais numa estrada cujo limite de velocidade é de 100km/h. No primeiro ponto onde se encontra o radar de velocidade média, é registada a matrícula do teu carro e a hora de passagem. Depois, no ponto seguinte do segundo radar de velocidade média são registados os mesmos dados. Desta forma, é calculado o tempo que o veículo demorou a percorrer o trajeto, assim como a velocidade média”, exemplifica.
Para já estão aqui:
– Aveiro: A41;
– Beja: En206 e IC1;
– Castelo Branco: IC8;
– Coimbra: A1 e EN109;
– Évora: A6 e IP2;
– Faro: EN398;
– Lisboa: A9, EN10, EN6-7, IC19 e Ponte Vasco da Gama;
– Porto: A3.
– Santarém: A1;
– Setúbal: EN10, EN378, EN4, EN5 e IC1;