Para José Maria Costa esta decisão de Catarina Martins “não é um desligar”.
“Não resulta de contrariedade e é apenas uma decisão pessoal que vejo com normalidade”, frisa, enaltecendo o papel único que a ainda coordenadora teve “para a consolidação do BE”.
Quanto ao futuro, José Maria Costa afirma que “não faltam figuras no BE para coordenador o partido”.
“Há pessoas muito válidas. Quando o Louçã saiu marcou e com a Catarina será igual. Não vejo problema e essa é uma discussão a desenvolver no Bloco, num processo democrático a decidir na na convenção do partido”, frisa.
Também o líder do BE de Esposende está tranquilo quanto à decisão de Catarina Martins.
“Passou 10 anos ao leme do BE, e hoje, pela sua vontade, sai do lugar que ocupou. Mas sabemos bem que amanhã continuará no Bloco. Neste momento em que abandona a coordenação, admite as vitórias e as derrotas dos seus anos enquanto coordenadora, desde os resultados das Legislativas de 2015, 2019, não renegando a gerigonça e sendo clara que os resultados das Legislativas de 2021 devem ser entendidos como uma necessidade do Bloco iniciar um novo ciclo, uma nova abordagem, uma nova visão política para os próximos anos”, frisa Manuel Pereira.
“Directa e frontal como era o seu normal”, destaca, notando ainda que “há muita gente preparada para aglomerar todos e partir para as duras lutas que se avizinham nos tempos próximos, num sinal claro da pluralidade e intensidade do debate interno tão característico do Bloco”.
“No final, deixamos o nosso mais profundo obrigado por toda a sua dedicação, arte, engenho e sacrifícios que fez em prol de todos nós”, faz questão de referir.
Entretanto, momentos depois do E24 ter falado com José e Paulo, foi conhecido um nome que quer assumir a liderança do BE, Marina Mortágua.